| Blog de Fernando Rodrigues
A tradicional imagem do candidato com seu vice, comum em eleições anteriores, foi substituída pela imagem de Dilma com seu mentor político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O mesmo ocorreu, de maneira inversa, na convenção nacional do PMDB, realizada em 10 de junho, onde Dilma era o “sujeito oculto” do evento. O ato pemedebista serviu para celebrar o apoio à reeleição da presidente, mas também não exibia sua imagem em cartazes ou panfletos. A figura de Dilma apareceu somente em pessoa, quando ela compareceu para agradecer o apoio, quando os votos já tinham sido apurados. Na convenção do PT, realizada em um hotel na região central de Brasília, Temer também teve destaque somente ao vivo, quando fez um discurso em que exaltou a aliança entre os dois partidos e o aumento da classe média brasileira promovida nos governos petistas. Em tempos de convenções partidárias ilustradas com muita tecnologia e vídeos cinematográficos, um discurso soa pouco. E fica evidente que o interesse entre PT e PMDB é apenas negocial e zero ideológico: os peemedebistas dão tempo de TV e recebem cargos depois no governo petista em caso de vitória. |
