Estadão Conteúdo. Numa passagem-relâmpago pela convenção do PSB de São Paulo, o pré-candidato da legenda ao Palácio do Planalto, Eduardo Campos, disse que o partido está unido para oferecer ao país uma alternativa de mudança. No discurso de nove minutos no evento, nesta sexta-feira (20), ele não citou o nome do governador Geraldo Alckmin (PSDB), com quem os socialistas decidiram firmar aliança, apesar da posição contrária da aliada Marina Silva (PSB). Marina não esteve no encontro, no qual Eduardo fez apenas referências indiretas ao palanque duplo com o PSDB. Segundo ele, é hora de deixar diferenças de lado. “Se tivemos opções que não eram as mesmas, saímos desse congresso unidos para vencer as eleições em São Paulo e no Brasil”, afirmou. Lembrando que enfrentou lutas “duras como essa”, quando governador de Pernambuco, Eduardo disse que está no caminho certo para oferecer “uma alternativa para o Brasil mudar, não para o passado, mas para o futuro.” O pré-candidato voltou a criticar o Governo Federal, que “não faz as escolhas que o povo precisa” e a falta de investimentos em segurança pública e educação para acabar diferença entre escola de pobre e de rico. “O governo coloca na educação metade do dinheiro que as empresas de energia ganharam. Metade dos jovens brasileiros não está nem na escola nem no trabalho. É a geração nem-nem.” Eduardo disse que é preciso mostrar ao povo que o jeito de que o Brasil precisa é “mudar a velha política e tirar de Brasília aquelas raposas que já tomaram do Brasil o que podiam tomar.” “O povo já tomou uma decisão que é tirar o governo que aí está. Para fazer a mudança há um caminho novo, que pode unir o Brasil”. |