Valor. A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou nesta terça-feira (27) o seu otimismo com a realização da Copa do Mundo no Brasil e desaprovou “uma mania” do brasileiro “de olhar para o evento e fazer uma avaliação crítica”. “Padrão Fifa é forma incorreta aqui no país de se tratar algumas questões. Aeroportos não têm padrão Fifa, têm padrão Brasil”, disse a presidente no início da tarde de hoje, durante almoço oferecido pelo Partido Progressista em apoio à sua reeleição. “Temos de receber muito bem nossos visitantes porque quando vamos assistir à Copa do Mundo em outros países somos muito bem recebidos. É esse o nosso único legado para os visitantes. Tenho certeza de que vamos fazer um grande evento: A Copa das Copas”, afirmou. A presidente se disse “feliz” pelo reconhecimento feito pela imprensa de que os gastos com a realização da Copa do Mundo no Brasil equivalem ao total de recursos federais aplicados em educação em apenas um mês. Tentação – Ao fazer crítica aos oposicionistas na sucessão presidencial, Dilma afirmou que o país “não caiu na tentação” de adotar “medidas impopulares” para contornar a crise financeira internacional, sugerindo que essa seria a prática dos governos de oposição. “Temos compromisso com desenvolvimento econômico sustentável. Podemos nos orgulhar de, mantendo estabilidade, conseguirmos manter o nível de emprego. Não caímos na tentação de medidas impopulares”, disse a presidente, afirmando ainda que “o mundo inteiro” discute a ampliação da desigualdade, “em um processo midiático”, ao fazer referência ao economista Thomas Piketty, autor de “O Capital no Século XXI”. A presidente tratou dessas questões em seu discurso durante o ato político em função de um documento recebido pelo PP com sugestões para a elaboração de um programa de governo. Dilma destacou os investimentos em educação, classificando essa área como “grande alavanca para a transformação do país”. |