A repercussão de “Confesso que Amei” e o nascimento de um livro. Por Flávio Chaves

Por Flávio Chaves – Jornalista, poeta, escritor e membro da Academia Pernambucana de Letras. Foi Delegado Federal/Minc –    Quando escrevi a crônica “Confesso que Amei”, não imaginava que aquelas palavras, nascidas de um mergulho sincero nas emoções humanas, ressoariam tão profundamente em tantas pessoas. Mas, ao vê-la ganhar vida nas redes sociais, no Blog Flávio Chaves e nos inúmeros e-mails, mensagens pelo WhatsApp e Messenger que recebi, ficou claro que essa crônica tocou uma verdade universal: o amor, em todas as suas formas, nos une e nos transforma.

A repercussão foi avassaladora. Centenas de pessoas, movidas por suas próprias histórias, compartilharam comigo o que sentiram ao ler “Confesso que Amei”. Falaram de amores vividos, de despedidas dolorosas, de reencontros inesperados e de saudades que nunca cessaram. Confidenciaram como minhas palavras traduziram sentimentos que, muitas vezes, estavam guardados e silenciados por anos.

Dentre tantas mensagens, uma frase ecoou em mim de forma especial: “Amigo, muito bonito o seu texto. Emocionante. Conheço a sua vida e sei da sinceridade e do seu sofrimento.” Essa declaração me fez refletir sobre o poder das palavras sinceras e sobre como a dor, quando compartilhada, pode se transformar em cura — tanto para quem escreve quanto para quem lê.

Foi nesse contexto, movido por essa troca de sentimentos e histórias, que nasceu a ideia de escrever um livro: “Confesso que Amei”. Um livro que será uma celebração das várias formas de amor e dos sentimentos humanos que nos atravessam.

Um Livro Sobre a Ressonância da Vida

O livro “Confesso que Amei” não será apenas uma coletânea de crônicas, mas uma jornada pelo coração humano. Será uma obra que trata das múltiplas facetas do amor — o amor que constrói e o que fere, o que alimenta e o que deixa faminto, o amor que cura e o que cicatriza com o tempo.

Cada capítulo trará uma confissão diferente, explorando sentimentos que todos nós, em algum momento da vida, experimentamos: saudade, solidão, reencontros, perdas, perdão e recomeços. As histórias que recebi das pessoas que se emocionaram com a crônica original serão o ponto de partida para cada tema. Essas vozes, tão cheias de vida, ressonância e pulsar, merecem ser ouvidas, porque trazem a essência do que significa ser humano.

Este livro será, acima de tudo, um diálogo entre quem escreve e quem lê. Será um espaço de trocas, de emoções compartilhadas, de reconhecimento mútuo. Uma obra que não pretende dar respostas, mas abrir caminhos para que cada leitor encontre suas próprias confissões internas.

O Néctar dos Encontros

O amor, em suas diversas manifestações, é como um néctar que nos alimenta e sacia. Mas ele também nos fere, nos faz sentir fome e sede, nos lança em desertos emocionais que parecem infindáveis. E, mesmo assim, buscamos. Buscamos encontros, buscamos sentido, buscamos amar e ser amados.

É disso que se trata “Confesso que Amei”: das histórias que vivemos e sobrevivemos, das marcas que carregamos e das cicatrizes que nos fazem lembrar que estivemos vivos. Trata-se de reconhecer que, apesar das dores, das perdas e dos tropeços, continuamos a amar — porque o amor é o que nos torna humanos.

Convido todos a embarcarem nessa jornada comigo. Este livro será um reflexo do que recebi ao longo dessa trajetória: depoimentos sinceros, confidências emocionantes, relatos que falam de saudade, de solidão e de recomeços.

Porque, no fim das contas, confessar que amamos é confessar que vivemos. E viver, como sabemos, é um ato de coragem.