Empresa de transporte afirmou que verifica os antecedentes criminais dos motoristas, mas relatos de assédio por parte de passageiras têm aumentado nos últimos meses
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) solicitou à Uber um relatório detalhado sobre as denúncias de crimes sexuais ocorridos em sua plataforma, com foco especial em casos envolvendo crianças, adolescentes, mulheres e idosos. A Promotoria busca informações sobre os locais e horários das ocorrências, além das medidas que a empresa tomou em resposta a esses relatos.
A empresa de transporte afirmou que a segurança dos usuários é uma de suas principais preocupações e que implementa diversas ferramentas para proteger as viagens, como a verificação de antecedentes criminais dos motoristas.
A Uber deverá explicar os critérios utilizados para a contratação de motoristas, quais tipos de crimes impedem o cadastro e se há gravações de áudio e vídeo das corridas disponíveis para as vítimas e para as autoridades. O promotor estabeleceu um prazo de dez dias para que a empresa forneça as informações solicitadas.
Fonte: JP NEWS