Ronaldo rebate “minoria” e vê Copa como grande negócio

  • Fabricio EscandiuzziDireto de Florianópolis

O ex-atacante Ronaldo disse durante o encerramento do Seminário Técnico da Fifa, em Florianópolis, que a Copa do Mundo será um “grande negócio” para o Brasil. Sem citar nomes, ele rebateu críticas – incluindo a do ex-tenista Gustavo Kuerten – de que a competição não deixaria nenhum legado ao País.

Ronaldo e Valcke fazem balanço da preparação ao Mundial Foto: Fabricio Escandiuzzi / Terra
Ronaldo e Valcke fazem balanço da preparação ao Mundial
Foto: Fabricio Escandiuzzi / Terra

“O PIB do Rio Grande do Sul, por exemplo, vai aumentar em R$ 500 milhões por causa do evento. A Copa do Mundo é um grande negócio e irá deixar legado importante. Vamos mostrar isso para essa minoria que é contra o torneio”, afirmou.

Ronaldo ainda disse estar feliz ao ver o gramado do estádio Beira Rio, inaugurado nesta quinta-feira, mas cobrou as chamadas estruturas complementares e defendeu os investimentos públicos na realização da chamadas Fan Fest.

“Fico feliz em ver que o gramado está em excelentes condições, mas não podemos esquecer das estruturas complementares, que são muito importantes.”, disse, voltando a exibir o Estádio Olímpico de Berlim e a estrutura montada para receber a Copa em 2006.  “Uma pequena parte da população vai poder estar nos estádios para ver os jogos. Por isso a Fan Fest era uma oportunidade para que o público participe da festa”.

Secretário de Segurança vê Copa do Mundo sem problemas
Secretário de Segurança vê Copa do Mundo sem problemas

O secretário-geral da Fifa, Jêróme Valcke, falou que o grande avanço dos últimos dias foi a confirmação de Curitiba na Copa. A exemplo de Ronaldo, ele cobrou as obras das estruturas complementares em Porto Alegre e a conclusão de outros estádios. “Avançamos muito na questão de Curitiba, mas ainda temos problemas e atrasos em outras arenas”, disse. “Estamos acompanhando os trabalhos de perto, pois o prazo é curto e precisamos ser rápidos”.

Em um discurso rápido, o presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL), José Maria Marin, destacou que as delegações que foram a Florianópolis deixaram o seminário satisfeitas com o que viram. “Os serviços e operações de transporte, logística e segurança foram apresentados às delegações”, disse. “Todos saíram felizes daqui pois perceberam a nossa alegria e seriedade para realizar a competição”.

 

Terra