Eduardo Campos — Mãe e irmão não desistem de investigar as causas do acidente que o vitimou

  Nesta segunda-feira, dia 13 de agosto, fazem 10 anos do falecimento do ex-governador pernambucano Eduardo Campos e outros companheiros de campanha, em razão do acidente aéreo ocorrido em Santos (SP). Recentemente, a mãe e o irmão de Eduardo, a ministra aposentada do Tribunal de Contas da União (TCU) Ana Arraes e o advogado Antônio Campos, declararam publicamente que não vão desistir das investigações sobre o caso. “Queremos respostas conclusivas e não narrativas convenientes”, afirmou Antônio Campos. “Não vamos desistir de saber a real causa do acidente”, acrescentou Ana.

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Ação

Ana Arraes e Antônio Campos movem ação de produção de provas, sob o número 5001663-02.2017.4.03.6104, na 4ª Vara Federal de Santos, que tem como finalidade produzir provas e interromper a prescrição. Conforme relataram, aconteceram algumas dificuldades em citar por carta rogatória a empresa fabricante ao longo desse período, oque fez com que, somente agora, tal empresa tenha comparecido aos autos. Ou seja, somente quase dez anos depois, a Textron Aviation Inc., sucessora da Cessna Aircraft Corporation deu o ar da graça.

Adequação formal

“Embora não seja necessária contestação formal, cabe à parte falar sobre a necessidade, adequação e a forma de produção de prova. Não existe a petição da Textron manifestando resistência. E seguem as dúvidas, 10 anos depois”, enfatizam o irmão e a mãe de Eduardo Campos.

A família

Em nota, eles destacaram que requereram “o prosseguimento da produção de provas”. Assim, “haverá a realização de perícias, sob o manto da Justiça, sobre a real causa do acidente, que será mais importante do que o parecer do CENIPA e a conclusão do inquérito policial, para efeitos judiciais”. Quanto ao inquérito policial, os dois afirmaram que este está, no momento, “arquivado, podendo ser reaberto havendo prova nova robusta.”