Folhapress.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) foi para a Itália para tentar impedir que o ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, seja solto pela Justiça. Até o fim da semana, o governo brasileiro vai enviar à Itália o pedido de extradição de Pizzolato. 

Condenado por envolvimento no processo do mensalão, Henrique Pizzolato foi detido no início deste mês em Maranello, no norte da Itália, e desde então encontra-se na Penitenciária de Modena. Caso a justiça italiana emita um parecer favorável, o ex-diretor do Banco do Brasil pode ser solto ainda hoje (17). 

“O objetivo principal de a PGR nos mandar para cá foi para impedir que isso [pedido de liberdade de Pizzolato] aconteça, além de obter as informações detalhadas sobre o processo”, disse o chefe do setor de cooperação internacional da PGR, Vladimir Aras. 

Aras e o chefe de gabinete da PGR, Eduardo Pelella, estão na Itália desde a última quinta-feira (13). Ambos estiveram na Embaixada do Brasil em Roma e se reuniram nesta segunda-feira em Bolonha com a procuradora italiana Miranda Bambace, que determinou manter Pizzolato preso.