Chris Rackow, Vice-presidente de Segurança Global, demitiu-se por e-mail. Manifestantes nos EUA criticam suposto apoio de $1,2 bi ao conflito em Gaza.
A demissão de 28 funcionários pelo Google nesta quinta-feira (18) foi uma clara retaliação flagrante diante do protesto contra o acordo firmado com o governo de Israel. O contrato milionário de US$ 1,2 bilhão envolvendo a utilização da infraestrutura de nuvem da empresa para serviços de inteligência artificial e detecção facial parece ter gerado descontentamento entre os colaboradores que expressaram publicamente sua insatisfação.
Em situações de retaliação flagrante como essa, é crucial reforçar a importância da liberdade de expressão e do diálogo construtivo dentro das organizações. A postura da empresa diante de manifestações legítimas de seus funcionários impacta diretamente na cultura corporativa e no clima organizacional. É fundamental buscar alternativas para lidar com discordâncias de forma respeitosa e inclusiva.
O conflito entre o Google e os manifestantes em resposta à retaliação flagrante
O vice-presidente de Segurança Global do Google, Chris Rackow, comunicou o desligamento de funcionários em um e-mail interno, despertando críticas e levantando acusações de retaliação flagrante. Os colaboradores associados à campanha No Tech for Apartheid consideraram a ação como um ato drástico e injusto.
Durante o protesto realizado em Nova York e Sunnyvale, um grupo de manifestantes ameaçava ocupar as instalações da empresa, resultando na prisão de 9 trabalhadores em Sunnyvale. Essa ação desencadeou uma série de críticas e controvérsias.
Os protestos contra o contrato Chamado de Nimbus, no valor de US$ 1,2 bilhão, são uma resposta ao fornecimento de serviços de nuvem ao governo de Israel. A estrutura de nuvem envolve tecnologias de inteligência artificial, detecção facial e análise de sentimentos, alimentando o debate sobre o envolvimento do Google em questões sensíveis e militares.
Enquanto o Google sustenta que o contrato Nimbus não se destina a atividades militares sensíveis, os manifestantes argumentam que a empresa está indiretamente apoiando ações que consideram implicadas no genocídio do povo palestino. A situação se agravou com a escalada do conflito entre o governo de Israel e o grupo terrorista Hamas.
A retaliação flagrante contra os funcionários demitidos gerou um clima de tensão e descontentamento dentro da empresa, levando a críticas públicas e a uma reação negativa por parte dos colaboradores e da opinião pública. A repercussão do caso coloca em evidência a complexa relação entre o setor tecnológico e questões políticas e sociais sensíveis.
Fonte: © G1 – Tecnologia