A 50ª Vara Cível do Rio de Janeiro deferiu o pedido apresentado pela defesa de Caetano Veloso e ordenou que seja penhorado os valores que a Editora Record arrecadar sobre a venda de livros do professor Olavo de Carvalho, que morreu em 2022. As informações são da coluna de Ana Cláudia Guimarães, do jornal O Globo.

O filósofo foi condenado ao pagamento de multa diária de R$ 10 mil por não remover de suas redes sociais a acusação de pedofilia atribuída ao cantor, desde 2017. Com o passar do tempo, a correção monetária elevou o valor a R$ 3.372.608,33 – de acordo com levantamento feito em 2022.

De acordo com o juiz Guilherme Pedrosa Lopes, enquanto não findar o inventário, os bens que compõem o espólio de Olavo de Carvalho servirá para quitar dívidas atribuídas legalmente a ele.

A Editora Record disse à Justiça que os recursos levantados sobre a comercialização das obras de Olavo de Carvalho atingem apenas R$ 8.016,40.