
Seja bem vindo, meu confrade bicho-grilo escritor e jornalista José Adalberto Ribeiro.Homem de vida cigana,a auscultar e textualizar os caminhos sofridos do povo brasileiro.Guerreiro em fúria contra as doutrinas politiqueiras que impõe nossa gente ao submundo da miséria.Com ferro e fogo escreve com a sua linguagem, a prática desonesta dos que se nutrem marcando pobres vidas como se gado fossem. Os que vivem nessa pátria sem padrão humano,você põe seu bloco nas ruas.Se preciso for, invade,com seu escudo e coragem,armado de palavras que somam uma linguagem, que só ele,somente ele,aprendeu a esculpir com o coração sangrando,na defesa de vidas sangrentas pelos ainda colonizados,por causa daqueles que se vendem e que nutrem,olhando o próprio umbigo,do capitalismo selvagem que manda e ordena a arquitetura urbana de favelas e palafitas de ossos humanos.Criaturas andantes sonâmbulos sem direito à emoção e ao sonho,pois com pesadelo escreveram a constituinte de um povo sem pátria.Esse bicho-grilo Adalberto Ribeiro é um navegador, posto na estação central do sonho, a escrever o que escuta na fila, dos sem pão e carne, a sonegação dos poderosos,que roubam a fé e a esperança dos andarilhos vestidos de ilusão e cansaço.Porém Adalberto Ribeiro,bicho-grilo, decreta em seu grito e escrita: não se pode cansar nem desistir enquanto a palavra e o sonho lhes forem vindo.A trincheira é nossa grande BICHO-GRILO,estamos juntos de mãos dadas como nos ensinou o poeta Carlos Drummond de Andrade.Abraços de esperança e fé. FLAVIO RICARDO CHAVES