Em livro a ser lançado nesta semana, o ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior afirma que havia no Ministério da Justiça no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma “fábrica de dossiês” contra adversários políticos do PT. A informação é de reportagem publicada pela revista “Veja”. Tuma Júnior comandou a Secretaria Nacional de Justiça, ligada ao Ministério da Justiça, de 2007 a 2010, mas foi demitido em junho de 2010 em meio a acusações de envolvimento com o chinês Li Kwok Kwen, conhecido como Paulo Li, preso pela Polícia Federal em São Paulo por contrabando, imigração ilegal e acusado de ser chefe da máfia chinesa na capital paulista.
Em seu livro, intitulado “Assassinato de Reputações – Um crime de estado” (Editora Topbooks), Tuma Filho fala de pedidos que teria recebido de superiores para “esquentar” dossiês contra políticos da oposição, como o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e o então senador Tasso Jereissati (PSDB). Menciona também uma suposta conta do mensalão nas Ilhas Cayman, e fala do suposto envolvimento de militantes do PT na morte do ex-prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel. À “Veja”, o autor afirma ainda ter certeza que a morte do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), em 2002, foi um crime de encomenda e que os empresários que pagavam propina ao PT na cidade não queriam matá-lo, mas ‘assumiram o risco’. “Era para ser um sequestro, mas virou um homicídio”, diz Tuma Júnior, que na época era o delegado encarregado de investigar o caso, à revista. O ex-secretário afirma que o Gilberto Carvalho confessou a ele, aos prantos, que o dinheiro desviado pela prefeitura de Santo André era entregue para o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, para ajudar o PT nas eleições. E que Daniel não sabia dos desvios. Clique aí e leia na íntegra reportagem publicada pela revista “Veja”. |
Em livro a ser lançado nesta semana, o ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior afirma que havia no Ministério da Justiça no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma “fábrica de dossiês” contra adversários políticos do PT. A informação é de