Diario de Pernambuco é reconhecido como Patrimônio Imaterial Histórico e Cultural do Recife

A Câmara Municipal do Recife aprovou, nesta terça-feira (3), em primeira votação, o Projeto de Lei Ordinária nº 204/2024, que declara o Diario de Pernambuco como Patrimônio Imaterial Histórico e Cultural do Recife.

A proposta, apresentada pela vereadora Ana Lúcia (Republicanos), ressaltou a relevância histórica e cultural do jornal na história da capital pernambucana e do estado.

Segundo a vereadora, o jornal se destaca pela defesa da ética, da verdade, da democracia e do contraditório. “Tornar o Diario de Pernambuco Patrimônio Imaterial nos honra, pois é uma forma de reconhecer e proteger sua contribuição para a sociedade pernambucana e brasileira”, afirmou.

Conquista nacional

O acervo jornalístico do Diario de Pernambuco, o jornal mais antigo em circulação no Hemisfério Sul, foi oficialmente reconhecido como patrimônio cultural material do Brasil, no dia 19 de novembro deste ano.

A Lei nº 15.027, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União (DOU), marcou um importante momento na preservação da história de Pernambuco e do Brasil.

O presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Ricardo Paes Barreto, prestou uma homenagem ao Diario de Pernambuco.

“Sempre admirei a trajetória quase bicentenária desse periódico, que é um testemunho vivo da história pernambucana e brasileira. Desde sua fundação em 1825, o Diario registrou os principais eventos, transformações e personalidades que moldaram nosso Estado e País. Independentemente da plataforma de comunicação, o veículo sempre se pautou pela defesa das cores pernambucanas. Seu acervo, portanto, é um tesouro inestimável, um espelho da nossa identidade e um guardião da memória coletiva”.

Título estadual

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) está analisando o projeto Nº 002365/2024, que pode tornar o acervo jornalístico do Diario de Pernambuco como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado de Pernambuco.

Após a aprovação da Casa, o projeto ainda passará pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) que irá analisar se aprova ou não o pedido.

Para o deputado Waldemar Borges (PSB), autor do projeto, “Esse acervo tem um valor inestimável, tem que ser tombado com um patrimônio imaterial de Pernambuco. Se quiser saber a história de nosso Estado e do Brasil nesses últimos 200 anos, vá no Diario de Pernambuco que estará lá”.

Do Diario de Pernambuco.