Por Gilson Machado Neto – É no mínimo estranho e contraditório ver a postura bipolar de André Ferreira. Em várias entrevistas anteriores, ele me elogiou e me colocou como um dos majoritários do nosso partido. Agora, decide se referir a mim de maneira ofensiva, tosca parecida com o seu próprio biotipo.
Em vez de gastar tempo atacando a mim ou ao meu filho, Gilson Filho, que se elegeu o vereador mais votado da história do PL sem ter recebido um só centavo do partido, André deveria focar mais no próprio desempenho e postura política, já que muitos começam a compará-lo à Joice Hasselmann — a ex-deputada de São Paulo que traiu pautas do presidente Bolsonaro e, após surfar na onda bolsonarista, despencou para apenas 13 mil votos em 2022 e sequer conseguiu o mandato de vereadora em 2024.
Quem sabe assim André Ferreira não acabe virando o ‘André Hasselmann’ de Pernambuco?
Vale lembrar que André Ferreira não apenas votou pela prisão do deputado Daniel Silveira, mas também votou pela volta do imposto DPVAT, contra a orientação do presidente Bolsonaro e mandou 1 milhão e duzentos e setenta mil reais do fundo eleitoral do partido para o cunhado Vereador.
Além disso, usa a imagem de Bolsonaro conforme lhe convém e não se incomoda em subir em palanques ao lado de apoiadores de Lula, como foi visto recentemente em Sairé e Gravatá.
Essa postura dúbia e de conveniência política não tem mais espaço junto aos conservadores esclarecidos.
Em vez de fazer ataques vazios e tentar ganhar relevância com críticas a quem sempre trabalhou com coerência e entrega, André Ferreira deveria respeitar o trabalho de quem realmente contribui para o fortalecimento da base de apoio ao presidente Bolsonaro em 2026.
E procurar um caminho bem longe do capitão do qual ele não tem o menor acesso.
Gilson Machado Neto é empresário, político e ex-ministro do Turismo durante o Governo Bolsonaro