Cortes do governo: Programas sociais e obras são mais afetados

Congelamento de despesas visa controlar as contas públicas

Lula, presidente do Brasil Foto: Ricardo Stuckert / PR

Programas sociais e obras são os principais alvos dos cortes de despesas do governo federal. Nesta quinta-feira (8), a gestão Lula (PT) detalhou a maior parte do congelamento de R$ 15 bilhões nos gastos, conforme havia sido anunciado no mês passado para atender ao arcabouço fiscal e outras normas de controle das contas públicas.

O governo bloqueou R$ 1,7 bilhão do Programa Farmácia Popular e R$ 580 milhões do Auxílio Gás, dois programas importantes da gestão do petista. A decisão foi tomada recentemente como parte do congelamento de despesas.

Até o momento, o governo já efetivou o bloqueio de cerca de R$ 13 bilhões dos R$ 15 bilhões. A maior parte (R$ 10,7 bilhões) foi na forma de bloqueio de gastos. O restante ( R$ 2,3 bilhões) foi congelado e pode ser liberado com mais facilidade até o fim do ano.

Além dos programas Farmácia Popular e Auxílio Gás, o bloqueio abrangeu várias áreas como o programa Pé-de-Meia que paga benefícios a jovens no ensino médio e perdeu R$ 500 milhões. Também houve bloqueio de quase R$ 700 milhões no Minha Casa, Minha Vida.

Fora isso, R$ 3,2 bilhões foram congelados em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), incluindo projetos de transporte, saúde, educação, saneamento e habitação.