Hoje é comemorado o nascimento de Antoine de Saint-Exupéry. Por Flávio Chaves

O Legado de “O Pequeno Príncipe”

Por Flávio Chaves – Jornalista, escritor, poeta e membro da Academia Pernambucana de Letras. Foi Delegado Federal/Minc

No dia 29 de junho de 1900, nascia Antoine de Saint-Exupéry, uma figura emblemática que deixou um legado indelével na literatura mundial. Saint-Exupéry não foi apenas um escritor talentoso, mas também um ilustrador habilidoso e um piloto de avião destemido. Seu nome se tornou sinônimo de sensibilidade e profundidade através de seu livro mais famoso, “O Pequeno Príncipe”.

“O Pequeno Príncipe”, publicado em 1943, é um clássico que transcende gerações e continua a cativar leitores de todas as idades. Com mais de 200 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, a obra se consolidou como um dos livros mais vendidos da história. A narrativa poética e filosófica, acompanhada pelas encantadoras ilustrações do próprio Saint-Exupéry, explora temas universais como amizade, amor, perda e o sentido da vida.

Saint-Exupery

(Estátua de Antoine de Saint-Exupéry e Pequeno Príncipe – Lion, França)

Infelizmente, Saint-Exupéry não viveu para testemunhar o sucesso avassalador de sua obra-prima. Em 31 de julho de 1944, durante uma missão de reconhecimento na Segunda Guerra Mundial, ele desapareceu no Mar Mediterrâneo. Sua morte precoce ocorreu apenas um ano após a publicação de “O Pequeno Príncipe”, deixando uma sensação de perda profunda no mundo literário.

No entanto, seu espírito vive através das páginas do pequeno príncipe e sua jornada por planetas distantes. O impacto de suas palavras continua a ressoar, ensinando lições valiosas sobre o valor das coisas simples e a importância de ver o mundo com os olhos do coração.

Hoje, ao celebrarmos os 124 anos do nascimento de Antoine de Saint-Exupéry, lembramos não apenas de sua vida fascinante e suas contribuições inestimáveis à literatura, mas também da beleza intemporal de sua criação mais famosa. “O Pequeno Príncipe” permanece uma leitura essencial, um convite à reflexão e um lembrete eterno de que “o essencial é invisível aos olhos”.