Nesta quarta-feira (28), o príncipe Harry, filho mais novo do rei Charles III, perdeu o processo judicial contra a decisão do governo britânico de baixar seu nível de proteção pessoal no Reino Unido, depois que se desvinculou da monarquia em 2020.

O Supremo Tribunal de Londres considerou que o Ministério do Interior agiu legalmente ao determinar que a segurança agora oferecida ao duque de Sussex e sua família dependerá das circunstâncias específicas.

Os advogados de Harry argumentaram, em uma audiência em dezembro do ano passado, que as autoridades não tinham feito uma boa análise de risco ao reduzir sua força policial e destacaram que seu desejo é garantir a segurança da sua família quando visitam o país.

Os representantes do Ministério defenderam, por sua parte, que esta avaliação foi feita e explicaram que o duque continuará tendo uma proteção financiada pelo Estado mas que esta não será automática, mas sim “planejada expressamente” dependendo de cada situação.

Em uma declaração escrita durante o processo, Harry, que atualmente vive nos Estados Unidos com a esposa Meghan Markle e os dois filhos, defendeu a necessidade de manter o nível de segurança que tinha como membro ativo da realeza.

– O Reino Unido é a minha casa, é fundamental para a herança dos meus filhos e onde quero que se sintam em casa, tanto quanto onde vivem agora, nos Estados Unidos – disse ele em uma declaração escrita.

A decisão de reduzir seu nível de segurança foi tomada pelo Comitê Executivo para a Proteção da Realeza e das Figuras Públicas (Ravec, na sigla em inglês), que trata da segurança da família real e dignitários estrangeiros.

Em 2023, Harry perdeu outro processo para financiar de seu bolso a proteção pública durante suas visitas ao Reino Unido, enquanto, paralelamente, tem vários processos abertos contra os meios de comunicação do país.

*EFE