Por Flávio Chaves – Jornalista, escritor, poeta e membro da Academia Pernambucana de Letras. Foi Delegado Federal/Minc
Na pequena Carpina, em Pernambuco, a magia do circo encontra morada nas risadas e aplausos que ecoam na lona colorida. No centro desse espetáculo, um personagem singular cativa corações há anos: o palhaço Plim-Plim. Sua presença é mais do que um simples número, é um símbolo de resistência e paixão pela arte circense.
Mas, entre os aplausos e as lágrimas de alegria, há uma triste constatação: o palhaço Plim-Plim não recebe o apoio merecido dos que detêm o poder. É como se a grandiosidade de sua arte fosse invisível aos olhos daqueles que deveriam celebrá-la.
No entanto, Plim-Plim não desiste. Ele sabe que sua maior habilidade não está apenas em fazer rir, mas sim em persistir, mesmo diante das adversidades. Ele se torna um espetáculo por si só, um exemplo vivo de determinação e amor pelo que faz.
Então, quando as luzes se acendem na lona do circo e Plim-Plim entra em cena, não é apenas um palhaço que se apresenta, é um símbolo de resiliência e paixão. E, para aqueles que têm a sorte de testemunhar seu espetáculo, fica claro: Ele é mais do que um artista de circo, ele é uma inspiração para todos nós.
O palhaço Plim-Plim é um espetáculo que será contado na história de Carpina, Pernambuco e do Brasil.
E assim, graças ao talento e à perseverança do palhaço Plim-Plim, a cultura na pequena cidade encontrou um novo fôlego, equilibrando-se habilmente na corda bamba da indiferença. Plim-Plim se tornou mais do que um simples palhaço; ele se transformou em um símbolo de resistência cultural, lembrando a todos da importância de valorizar as tradições e as artes em tempos de mudança.

