Infiltradas? Entre presas do 8 de janeiro há filiadas do PT e PCdoB

As informações são importantes à medida que a CPMI começa a ser montada no Congresso Nacional

Atos em 8 de janeiro Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

A hipótese de que havia infiltrados entre os patriotas que se manifestaram em Brasília, no dia 8 de janeiro, começa a ganhar sentido após uma lista de presas que são ou já foram filiadas a partidos de esquerda.

Uma lista obtida com exclusividade pela revista Oeste mostra cinco nomes de mulheres que são de esquerda, mas estavam nos prédios dos Três Poderes quando os atos de vandalismo aconteceram.

Três delas possuem ficha regular em partido, isto é, ainda estão filiadas, sendo Elisiane Lucia Harms, de Foz do Iguaçu (PR), que desde 2009 está filiada ao Partido dos Trabalhadores; Marina Camila Guedes Moreira, de Barueri (SP), filiada ao Partido Comunista do Brasil desde 2015 e Ana Elza Pereira da Silva, de Brasília (DF), filiada ao Cidadania, antigo PPS, desde 2001.

Dentre elas, apenas Ana Elza segue presa na Colmeia. Marina e Elisiane estão em liberdade provisória e usam tornozeleira eletrônica.

Outro nome na lista de presas ligadas à esquerda é o de Edna Borges Correa que foi filiada ao PT até abril do ano passado. Ela também já foi filiada ao PPS. Presa em Colmeia, ela aparece também em um processo acusada de participar de uma organização criminosa.

Outra ex-filiada do PT é Jupira Silvana da Cruz Rodrigues, que ficou na sigla entre os anos de 2001 e 2007. Uma advogada recebeu queixas de que ela provoca confusão com as detentas e que confessou que é ligada à esquerda.