As declarações de Funaro se coadunam com a versão apresentada pelo ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, Cláudio Mello Filho, em sua delação. Ele relatou ter negociado com Temer e seus aliados, entre eles o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), doações de caixa 2 para campanhas em 2014, no total de R$ 10 milhões. Parte desse valor teria sido distribuída por meio de Yunes, apontado como um dos “operadores” do presidente. À Procuradoria-Geral da República (PGR), Yunes já disse ter sido usado como “mula” de Padilha para a entrega de um pacote.
Fabio Serapião e Fábio Fabrini
Estadão
