O acordo de delação premiada de Alberto Youssef, que deve ser homologado hoje no Supremo pelo ministro Teori Zavascki, prevê que os termos serão invalidados caso sejam descobertas contas no exterior ligadas a ele que tenham sido omitidas em seus depoimentos. Youssef também perderá os benefícios caso surjam nas investigações sobre a Petrobras nomes de políticos que o doleiro não tenha revelado nas mais de 100 horas de declarações à força-tarefa da Operação Lava Jato. A informação é de Vera Magalhães, no Folha de S.Paulo desta sexta-feira.
Segundo a colunista, o Ministério Público Federal decidiu aplicar mais rigor às regras da delação premiada porque o doleiro descumpriu, em 2004, um acordo semelhante firmado durante o caso do Banestado. O acordo atual prevê a redução do tempo que Youssef pode ficar preso pelos crimes que cometeu e a aplicação de um regime de pena mais brando ao doleiro. |