| O executivo da empresa Toyo Setal Augusto Ribeiro de Mendonça Neto detalhou em depoimento na delação premiada o funcionamento do chamado “clube de empresas” que teria atuado em licitações da Petrobras e tinha regras como as de um “reegulamento de campeonato de futebol”. A transcrição do depoimento prestado por ele foi disponibilizado nesta quarta-feira pela Justiça Federal do Paraná.
Mendonça Neto não foi preso na Operação Lava Jato, mas, após ser citado por Paulo Roberto Costa, decidiu colaborar com as investigações dos procuradores, segundo informou a Justiça Federal. Desde que a sétima fase da operação foi deflagrada pela Polícia Federal, advogados que acompanharam clientes presos na Superintendência da PF em Curitiuba (PR) têm dito que os investigados negam que houve o chamado “clube de empresas”, como apontou o Ministério Público em denúncia encaminhada à Justiça Federal. “As empresas discutiram e ajustaram uma forma de proteção entre si. […] Dentro de um programa de obras, as empresas escolhiam obras mais adequadas e, havendo acordo entre todas, as demais não atrapalhavam a empresa escolhida. […] Esse grupo de empresas era denominado clube”, afirmou Mendonça Neto. |