| Ediel Viana, apontado como laranja do doleiro Carlos Habib Chater, afirmou em depoimento à Justiça Federal que o ex-deputado federal e ex-presidente do PP Pedro Corrêa – condenado no processo do mensalão – foi “algumas vezes” ao escritório do Posto da Torre, em Brasília, onde, conforme a investigação da Lava Jato, funcionava uma verdadeira “lavanderia” de caixa 2 e onde políticos retiravam dinheiro vivo.
Viana disse saber da relação do ex-deputado federal José Janene (PP-PR) – morto em 2010 -, seu ex-assessor João Claudio Genu e o doleiro Alberto Youssef com os negócios ilícitos no Posto da Torre, de propriedade de Chater. Viana, Youssef e Chater são réus em uma das 10 ações penais da Lava Jato. O dono do posto é acusado de manter no local um verdadeiro “caixa de saques” de dinheiro vivo da propina para políticos. O próprio doleiro, também delator da Lava Jato, confirmou ter usado o esquema para mandar dinheiro para políticos em Brasília, principalmente do PP. |