A Polícia Federal e o Ministério Público Federal suspeitam que familiares do ministro da Agricultura, Neri Geller (PMDB), usaram parentes e até mesmo uma empregada doméstica para se apropriarem de forma ilegal de lotes destinados à reforma agrária no Mato Grosso. Entre os supostos laranjas está Helena da Silva Meireles que, pelas investigações, é empregada de Odair Geller, um dos dois irmãos do ministro investigados na Operação Terra Prometida e que tiveram a prisão decretada pela Justiça Federal. Na operação Terra Prometida, realizada nesta quinta-feira pela PF, 30 pessoas foram presas.
Outro irmão do ministro citado é o atual secretário-adjunto de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar de Mato Grosso, Milton Geller, ex-prefeito da cidade de Tapurah. Pelas investigações, integrantes da família Geller se apropriaram de pelo menos 15 lotes dos 1.150 lotes de uma área que, pelo projeto original, seria o maior assentamento da reforma agrária na América Latina. Cada lote estaria avaliado em R$ 1 milhão. Advogados dos dois irmãos prometeram que eles se entregariam à Polícia Federal ainda nesta quinta-feira. Neri Geller deve retornar hoje à noite de uma viagem internacional. Segundo auxiliares de Geller, o ministro não tem lotes na área que está sob investigação e não mantém vínculos “jurídicos ou societários” com os investigados. (De O Globo – Jailton de Carvalho) |
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal suspeitam que familiares do ministro da Agricultura, Neri Geller (PMDB), usaram parentes e até mesmo uma empregada doméstica para se apropriarem de forma ilegal de lotes destinados à reforma agrária no Mato Grosso. Entre os supostos laranjas está Helena da Silva Meireles que, pelas investigações, é empregada de Odair Geller, um dos dois irmãos do ministro investigados na Operação Terra Prometida e que tiveram a prisão decretada pela Justiça Federal. Na