Operação Porto Seguro: 2 anos depois nada resolvido

Paulo Vieira, Rubens Carlos Vieira e José Weber Holanda  (Foto: Reprodução)
Maior parte dos servidores continua recebendo salários do governo e defesas obstruem sindicâncias da CGU; na esfera criminal, processo será longo

Veja – Ana Clara Costa, Luís Lima e Marília Carrera

Enquanto o país assiste, estarrecido, ao desenrolar da Operação Lava Jato, que apura o desvio de bilhões de reais da Petrobras para os cofres de partidos políticos, outra investigação que começou com o mesmo estardalhaço caminha a passos lentos, sem que punições tenham sido aplicadas aos principais envolvidos.

Trata-se da Operação Porto Seguro, que completa dois anos neste domingo. Segundo a Polícia Federal, o esquema viabilizava a negociação de pareceres técnicos com a ajuda de servidores de diferentes esferas da República: desde o número dois da Advocacia-Geral da União (AGU) até a chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha.

Nesse período, 23 pessoas foram indiciadas pela PF e 24 foram denunciadas pelo Ministério Público. Contudo, entre os 15 funcionários públicos envolvidos, nove continuam recebendo salários do governo.

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