![]() A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), é investigada por suspeita de receber propina para que o governo do estado antecipasse o pagamento de um precatório de R$ 120 milhões às construtoras UTC/Constran. O acordo teria sido intermediado pelo doleiro Alberto Youssef e foi descoberto no âmbito da Operação Lava-Jato. Pela suspeita de envolvimento da governadora, o caso foi apartado do processo e remetido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em função de seu foro privilegiado. Na sexta-feira, o governo do Maranhão negou que Roseane conhecesse ou tivesse estado com Youssef.
O doleiro foi preso em março deste ano quando estava em São Luís (MA) para pagar a propina em dinheiro, segundo suspeita da PF. No despacho que autorizou a ação de ontem, o juiz da 13 Vara Federal do Paraná, Sérgio Moro, escreveu ver com “estranheza que empreiteira utilize os serviços de Alberto Youssef, especialista em lavagem de dinheiro, para negociar precatório com o governo estadual”. |
