O acordo de delação premiada ou de leniência envolvendo empreiteiras na Operação Lava-Jato esbarra em um impasse: as empresas ainda não se convenceram a admitir que cometeram crimes nem a entregar mais nomes envolvidos no escândalo da Petrobras. As informações são de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo desta terça-feira.
As empreiteiras — diz a colunista — aceitam até agora propor um TAC (termo de ajustamento de conduta) colaborando com informações para desenvolver mecanismos de controle que evitem novos escândalos. E estão dispostas a pagar também multas bilionárias, que podem ultrapassar o valor de R$ 1 bilhão. Mas resistem a assumir a delação.
‘Já o Ministério Público, no outro extremo, pretende forçá-las a fazer a confissão completa dos crimes nos quais possam estar eventualmente envolvidas. As conversas entre autoridades e representantes das companhias se intensificaram nos últimos dias, em busca de um meio-termo que agrade às duas partes.’ |