MP denuncia Pizzolato por uso de identidade falsa

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, catarinense condenado no processo do mensalão do PT, por falsidade ideológica. Conforme o procurador da República Nazareno Jorgealém Wolff, de Lages (SC), a acusação detalha como o ex-diretor teria forjado e utilizado documentos falsos, se passando pelo irmão que morreu em 1978.

A denúncia foi encaminhada à 1ª Vara da Justiça Federal na última quinta-feira e será analisada pela juíza federal em Lages, Giovana Cortez. Conforme o procurador, Pizzolato teria cometido o crime sete vezes, utilizando os documentos falsos por 12 vezes, nos estados de Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro.

Conforme o MPF, a acusação descreve os locais, datas e o modo pelo qual e ex-diretor se passou pelo irmão Celso, morto em um acidente de carro no Paraná. O objetivo teria sido se passar pelo irmão Celso Pizzolato, morto em 1978, para obter o passaporte italiano que permitiu a ele sair do Brasil e fugir para o país europeu, após a decretação da prisão no mensalão.