Uma nação dissolvida

Carlos Chagas

 O Lula não sabia do mensalão. Confrontado com os fatos, disse tratar-se apenas de recolhimento de recursos para pagamento do caixa dois  de dividas de campanhas anteriores. Agora vem a Dilma e sustenta haver renovado a diretoria da Petrobrás, ignorando o que se passava na empresa  mas mostrando-se disposta a punir os autores de malfeitos assim que tenha em mãos provas da sua  cumplicidade. Para ela,  tudo são ilações, continuará de braços cruzados.

A quem pensam permanecer  enganando?

Saber, sabiam. Punir não puniram porque não quiseram. No primeiro escândalo, graças ao ex-ministro Joaquim Barbosa, a Justiça  apurou e mandou os responsáveis para a cadeia. Neste segundo, aguarda-se sem muita esperança a iniciativa do ministro Ricardo Lawandowski, depois que o Ministério Público tiver apurado as denúncias. S. Excia.  parece mais preocupado com os vencimentos de seus pares.

Diz a lenda que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Nada, na Física, confirma essa impressão. Só dependerá do novo presidente do Supremo Tribunal Federal seguir os passos do anterior, já que deputados e senadores poderão ser denunciados. Dificilmente serão. O diabo é que o tempo passa e o país continua o mesmo: a corrupção avança  envolvendo personagens  do próprio governo e da iniciativa privada, só que  os responsáveis por impedi-la comportam-se como se nada estivesse acontecendo. Omitem-se.

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