A Presidente Dilma Rousseff, candidata a reeleição, durante entrevista coletiva no Palácio da Alvorada neste domingo (24) (Foto: Ed Ferreira/Estadão Conteúdo)
Do Portal G1 Brasília Presidente rebateu Marina Silva, que na véspera a chamou de ‘gerente’. Dilma chamou coletiva para falar sobre suicídio de Vargas. A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, defendeu neste domingo (24) a Petrobras e afirmou que a estatal ‘está acima’ de crimes ou denúncias de corrupção. Perguntada sobre a declaração da candidata do PSB, Marina Silva, de que Dilma é ‘gerente’e que isso a levaria a entregar o país em ‘situação pior’, a presidente rebateu e afirmou que é preciso ‘dar conta de tudo’ na Presidência. ‘Essa história que não precisa [de gerente[, de que o país não precisa de ter um cuidado na execução das suas obras e uma obrigação de entregá-las é uma temeridade. Ou é quem nunca teve experiência administrativa e, portanto, não sabe que é fundamental para um país com a complexidade do Brasil dar conta de tudo. Você tem de dar conta na Presidência de tudo, de obra, de aeroporto, de rodovia, ferrovia, porto, tem de dar conta do Bolsa Família, se deu equivoco lá, tem de dar conta do Minha Casa Minha Vida, dar conta de todas as obras’, disse. Questionada sobre a possibilidade de o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa fazer acordo de delação premiada que envolva denúncias sobre a estatal, Dilma disse que não comentaria decisão de ‘pessoa presa’. ‘O Brasil e nós todos temos que aprender que se pessoas cometeram erros, malfeitos, crimes, atos de corrupção, isso não significa que as instituições tenham feito isso. Não se pode confundir as pessoas com as instituições. A Petrobras é muito maior que qualquer agente dela que cometa equívocos. […] A Petrobras está acima disso [denúncias de corrupção] e eu não tenho que comentar sobre decisão de pessoa presa fazer ou não delação premiada. Não é interesse da Presidência da República’, disse. Getúlio Vargas Dilma chamou coletiva de imprensa no Palácio da Alvadora, residência oficial da presidente, para falar sobre os 60 anos do suicídio do então presidente Getúlio Vargas. Ela disse que o gesto de Vargas mudou o rumo do Brasil ao adiar o golpe militar em 10 anos. ‘Não só comoveu milhões e milhões de pessoas que foram às ruas, mas também, pelo fato de ele ter evitado o golpe que depois vai ocorrer dez anos depois, em 64.’
Segundo a presidente, é ‘essencial’ entender a morte de Getúlio Vargas. ‘Se nós não entendermos a história do nosso País, não entenderemos a construção da nação brasileira.’ |
