Alheio aos apelos do vice-presidente da República Michel Temer, Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo de São Paulo, reiterou nesta sexta-feira que não cogita enganchar sua campanha à de Dilma Rousseff. “O PT tem uma candidatura própria no Estado. E, quando se fala em palanque duplo, você confunde a cabeça do eleitor. O PT escolheu e lançou um candidato, assim como o PMDB. São candidaturas independentes.” Um dos operadores do comitê de Skaf explicou ao repórter o que está por trás da aversão de Skaf à companheira de chapa do correligionário Michel Temer: “Segundo o Datafolha, 47% dos eleitores de São Paulo declaram que não votariam em Dilma nem pintada de ouro. O instituto também informa que, num eventual segundo turno, Dilma seria derrotada no Estado por Aécio Neves [50% a 31%] e até por Eduardo Campos [48% a 32%]. Por que deveríamos nos vincular a ela? Errar é humano. Mas nem o apreço que temos pelo Temer justifica escolher o erro em São Paulo só porque ele foi cuidadosamente planejado em Brasília.” |