Guerra interna: tucanos na campanha com olho em 2018

 Os principais grupos que compõem o PSDB se movimentam na corrida às urnas deste ano tendo em vista a eleição presidencial de 2018. Entre uma alfinetada e outra, serristas, alckmistas e aecistas concordam em pelo menos um ponto: tudo o que acontecer nos próximos meses dará a linha para o plano do partido na próxima corrida ao Palácio do Planalto.

Aliados do ex-governador José Serra admitem que o tucano perdeu feio a primeira parte da disputa. Ficou fora da corrida presidencial, como sonhava, tem a idade jogando contra uma candidatura futura e acabou tendo de aceitar a incorporação de grande parte de seu grupo político ao círculo próximo ao senador Aécio Neves.

Aliados de Aécio comemoram a dianteira. Com a candidatura presidencial neste ano, conseguiram ampliar o apoio interno ao senador e, agora, dependem do desempenho nas urnas. Mas admitem que, por trás dos eventos de campanha com direito a pastel na feira e mãos dadas no palanque, têm no governador paulista Geraldo Alckmin o concorrente natural para a cabeça de chapa em 2018, principalmente se o governador se reeleger e se Aécio perder a corrida ao Planalto.

Alckmin, na visão de aecistas, tem dado sinais de que a disputa não será leve. No time alckmista, ninguém faz muito mistério ao dizer que o governador não tem motivo para se empenhar de fato na campanha de Aécio. Nem mesmo em assegurar um bom desempenho do tucano na corrida. O mais provável, afirmam, é que ele se dedique até o ponto em que for interessante para ele próprio. Prova disso, afirmam, foi a insistência em selar a aliança com o PSB do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. (Clarissa Oliveira – Blog Poder Online)

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