Entre a civilização e a barbárie

 

 

 

 

 

 

Carlos Chagas

Não se passa um dia sem que o noticiário policial dos jornais, rádios e televisões deixe de divulgar um monte de  assassinatos, latrocínios, sequestros e demais crimes hediondos, ficando  o leitor, ouvinte ou telespectador  sabendo que os criminosos  fugiram. Quando presos em flagrante, num mínimo percentual, a notícia é de que obtiveram  facilidades, valeram-se de recursos e foram autorizados a responder seus processos  em liberdade. De qualquer forma, a maioria logo estará  na rua para continuar a prática do horror.

O Brasil transformou-se no paraíso da bandidagem e as autoridades, mesmo as honestas, sentem-se impotentes para garantir a vida do cidadão. Por isso a totalidade das pesquisas tem apontado a segurança pública como a questão que mais preocupa a sociedade. O que fazer com ele a curto prazo, aquele que assassinou, estuprou, roubou ou seqüestrou?

Nem Dilma, nem Aécio, nem Eduardo, entre os outros, ousam enfrentar a questão fundamental: o que fazer com esses animais quando se torna possível identificá-los e prendê-los? Pena de morte, prisão perpétua, confinamento sem regalias de  espécie alguma?  Bandidos autores de crimes hediondos não merecem contemplação. Devem ser expurgados do convívio social, sem subterfúgios.

Qual dos candidatos presidenciais enfrentou até agora esse dilema? Quem traduziu o anseio nacional por segurança numa proposta objetiva, mesmo podendo ousar  até  a pena de morte?

É dever do estado garantir a ordem e a sobrevivência de quantos se encontram sob sua guarda.  Cumprir essa obrigação com subterfúgios e exortações à necessidade de nos conformarmos com a existência do crime e dos criminosos equivale a renegar a civilização em favor da barbárie.

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