Vale o convite? Será que ela topa?

 O uso político de uma seleção vitoriosa – ou, ao menos, amada pelo povo – é irresistível para os políticos brasileiros. Era o que Dilma vinha fazendo em ritmo crescente desde o início da Copa. É do jogo.
Todos os presidentes fazem isso – assim como fazem questão de negar essa obviedade. Gostam de dizer que receber a seleção no Planalto ou Alvorada ou telefonar para os técnicos às vésperas de jogos é algo inerente ao cargo.
Beleza.

O Brasil joga amanhã em Brasília. Será que Dilma Rousseff convidou a seleção para uma visita ao Alvorada? Não. E nem o fará depois do fiasco do Mineirão. (Assim como nenhum presidente faria).

Parafraseando Rubens Ricupero, o que é bom a gente traz para perto; o que é ruim manda para longe.  (Lauro Jardim – Veja Online)