Nem o Lula empolgaria a nação

Carlos Chagas

 Mesmo com a profusão de candidatos a governador lançados até ontem em diversos estados, por conta da lei eleitoral, fica difícil dividir as atenções com a copa do mundo de futebol. Só compareceram às convenções  agora encerradas  os militantes dos partidos e os aficionados de determinados candidatos, além, é claro, das tradicionais claques pagas com dinheiro do fundo partidário.

Do povão, mesmo, que costumava entusiasmar-se com os pretendentes, nada. As eleições de outubro ainda não tocaram a opinião pública, apesar de a mídia cumprir sua obrigação de reportar o que acontece.

Assiste-se, de ano a ano, ou de eleição em eleição, a rejeição cada vez maior aos políticos. Não será por falta de motivos,  é claro, em especial  depois que o PT, no governo, mostrou-se igual aos demais partidos empenhados em aproveitar-se do poder para praticar nepotismo, ilegalidades e corrupção generalizada. Saída não há para esse impasse, pois ruim com eleições, pior sem elas.

A registrar, porém, emerge um fato novo: não há mais candidatos-salvadores, aqueles falsos heróis que no passado despertaram multidões entusiasmadas e ilusões desmedidas.  Hoje são todos iguais, nivelados pela ausência de expectativas populares.  Mesmo o Lula, se viesse a candidatar-se, e por isso mesmo não o fará, dificilmente empolgaria  o eleitorado e a nação.

Clique aí e Leia mais  (Artigo na íntegra)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *