Eduardo: “Vaias refletem discordância da população”

Estadão Conteúdo.

O pré-candidato do PSB ao Palácio do Planalto, Eduardo Campos, disse que ‘se colhe o que se planta’, em relação às vaias e hostilidades direcionadas à presidente Dilma Rousseff (PT) no jogo de abertura da Copa do Mundo, realizado ontem (12) na Arena Corinthians, em São Paulo. O ex-governador ressalvou, contudo, que as manifestações podem ter sido inapropriadas.

‘Talvez possa não ter sido a melhor forma de expressar esse mau humor, essa discordância [da população], mas o fato é que vale o ditado: na vida a gente colhe o que a gente planta’, disse o pessebista.

Eduardo repetiu, durante visita à cidade de Cascavel, no Paraná, que o desejo de mudança é crescente na população brasileira, o que o leva a estar confiante na vitória dele e de sua vice, a ex-senadora Marina Silva (PSB), nas urnas em outubro.

Questionado sobre suas propostas para aquele estado, o socialista afirmou que a população paranaense não pode continuar sendo ‘perseguida’ por causas de brigas políticas.

‘O Paraná tem dado muito ao Brasil e tem recebido pouco do Brasil. Não se pode misturar interesses de um estado com os interesses de partidos políticos’, disse Eduardo, em menção ao fato de o país ser governado pelo Partido dos Trabalhadores e o estado pelo PSDB de Beto Richa, aliado local do PSB.

No plano nacional, Eduardo voltou a criticar a condução da economia e o número de ministérios do governo Dilma Rousseff.