Ibope: Eunício lidera disputa pelo Governo do Ceará

Valor.

O senador Eunício Oliveira (PMDB) lidera as pesquisas de intenção de voto para o Governo do Ceará, de acordo com dados do instituto Ibope divulgados ontem (8). A pesquisa, encomendada pelo jornal Diário do Nordeste, mostrou quatro cenários de disputa, alternando os pré-candidatos PROS, partido do governador Cid Gomes, que ainda não definiu o sucessor.

Em todas as medições, Eunício está à frente dos demais candidatos. No melhor cenário, alcança 34% dos votos, contra 16% do ex-deputado Roberto Pessoa (PR) e 13% de Izolda Cela (PROS), ex-secretária estadual de Educação. No pior, Eunício bate 30% contra 22% do atual vice-governador Domingos Filho (PROS) e 15% de Roberto Pessoa.

De acordo com a pesquisa, Eunício também é o menos rejeitado entre os pré-candidatos. O senador aparece com 11%, enquanto o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, José Albuquerque (PROS), com 18%, tem a maior rejeição.

Senado – O Ibope também divulgou a pesquisa para o Senado Federal. O ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) lidera as indicações de voto com 47%, seguido pelo senador Inácio Arruda (PCdoB) com 18% e pelos petistas Luizianne Lins, com 7%, e José Guimarães, com 6%.

As pesquisas têm margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Foram ouvidos 1.008 eleitores entre os dias 1 e 4 deste mês.

Definição – Em entrevista à Folha de S.Paulo, o governador Cid Gomes informou que seu partido começa a definir o programa de sucessão nesta segunda-feira. Segundo ele, a ideia inicial é finalizar a elaboração do programa e, posteriormente, definir o candidato que vai liderar a campanha para sucedê-lo.

“Todos os pré-candidatos têm chances no momento, pois a preocupação inicial é com a elaboração do projeto”, disse.

Cid também comentou a campanha do senador Eunício Oliveira, que fez parte da sua base de governo e tentou apoio para concorrer ao governo. “Não falo com o senador Eunício desde março, quando almoçamos juntos e ele pediu meu apoio na campanha dele. Na ocasião, eu disse a ele que precisava esperar a definição dos outros partidos que compõem a base, pois todos têm seus anseios e precisam ser ouvidos. Ele se precipitou e rompeu a aliança. Foi uma ação dele. Não tive muito que fazer”.