O PV quer usar a campanha presidencial para dar um troco em Marina Silva, que deixou o partido depois das eleições de 2010. Seu novo candidato ao Planalto, Eduardo Jorge (foto), diz que os verdes exageraram nas concessões à ex-senadora. Para ele, Marina defendeu “ideias fundamentalistas” e aceitou o apoio de “pastores reacionários”. A sigla promete retomar bandeiras que guardou no armário há quatro anos, como a liberação do casamento gay, das drogas e do aborto. A informação é de Bernardo Mello Franco, na sua coluna da Folha de S.Paulo deste domingo.
Segundo o colunista, Eduardo Jorge não perdoa Marina por ter barrado uma adesão do PV a José Serra (PSDB) no segundo turno de 2010. “Ela ficou emburrada porque o povo não a elegeu e foi para casa. Foi uma posição infantil.” O verde se diz amigo da ex-senadora — diz ainda o colunista — e ressalva que as divergências são políticas. Ele é aliado de José Luiz Penna, que comanda o partido desde 1999 e foi o pivô da saída de Marina. ”O pré-candidato do PV tem apenas 1% no Datafolha. Ele espera crescer, mas admite que a sigla ficará longe dos 19,3% da última corrida presidencial.” |
O PV quer usar a campanha presidencial para dar um troco em Marina Silva, que deixou o partido depois das eleições de 2010. Seu novo candidato ao Planalto, Eduardo Jorge (foto), diz que os verdes exageraram nas concessões à ex-senadora. Para ele, Marina defendeu “ideias fundamentalistas” e aceitou o apoio de “pastores reacionários”. A sigla promete retomar bandeiras que guardou no armário há quatro anos, como a liberação do casamento gay, das drogas e do aborto. A informação é de Bernardo Mello Franco, na sua coluna da Folha de S.Paulo deste domingo.