A pesquisa Datafolha divulgada semana passada ainda é assunto que rende, e muito no noticiário político. No que diz respeito ao candidato pernambucano Eduardo Campos, vale registrar o que diz o colunista Jânio de Freitas, hoje, no jornal Folha de S.Paulo: ”O dado mais surpreendente do Datafolha feito de 3 a 5 de junho: o empate, no eleitorado do Nordeste, de Eduardo Campos, com 11%, e Aécio Neves, com 10%. Não se esperava que o ex-governador mineiro, pouco conhecido por lá, fizesse jogo duro com Eduardo Campos em momento algum. Nem que o ex-governador nordestino se mostrasse tão pouco apoiado no próprio terreno. Eduardo Campos desfaz outra expectativa. Esta, com a colaboração de Marina Silva. Muitos comentaristas estimaram que Marina como vice levasse Eduardo, em pouco tempo, às redondezas dos 20%. Em vez de subir, caiu de 11% para 7% com Marina e no mês em que mais se mostrou. As previsões erraram como se fossem de economistas. O potencial de influência de Joaquim Barbosa, o segundo mais forte no caso de indicar um candidato, com 26%, cresceu no que era o eleitorado influenciável por Fernando Henrique, agora em 12%. Mas daí não se deduz algum prejuízo para Aécio Neves. A identificação dos empolgados com Joaquim Barbosa é com o candidato do PSDB.” |