Agência Estado. O pré-candidato do PSB ao Palácio do Planalto, Eduardo Campos, disse no início da tarde desta quinta-feira (5) que segue trabalhando pela costura de uma candidatura própria em São Paulo, tese arduamente defendida pela sua vice, a ex-ministra Marina Silva (PSB). “Nós, dede o primeiro momento, chegamos à decisão política da candidatura própria. Eu tenho trabalhado pra isso”, disse o socialista em coletiva de imprensa realizada na capital paulista. Apesar de ter deixado claro sua vontade de ter um representante do PSB na disputa ao Palácio dos Bandeirantes, o ex-governador ressaltou que não irá passar por cima das lideranças estaduais. Os integrantes do PSB de São Paulo são amplamente favoráveis a uma aliança com o PSDB do governador Geraldo Alckmin, ideia rechaçada por Marina Silva e pelos integrantes da Rede Sustentabilidade. Questionada se apoiaria uma chapa do PSB com Alckmin em São Paulo, caso essa seja a decisão do diretório estadual do partido na convenção do próximo dia 21 de junho, Marina não respondeu diretamente e disse apenas ser “persistente”. “Tanto eu quanto Eduardo temos persistido. Eu e, principalmente, ele”. Marina defendeu que seria mais coerente a candidatura própria em relação ao projeto nacional que a coligação está construindo. Ela reconheceu repetidamente o esforço de Eduardo pela candidatura em São Paulo, mas ressalvou que ele não pode se impor sobre a estrutura da legenda. “Ele não é impositor, que não respeita instâncias partidárias, portanto tem o sacrifício de fazer o convencimento como já fez em vários estados. Neste momento, estamos trabalhando ombro a ombro de forma solidária”, afirmou a ex-senadora, para acrescentar que todos na coligação “estão acreditando” e esperando a “contribuição do PSB de São Paulo. |