Cubanos são minoria entre desistentes do Mais Médicos

Valor.

Durante audiência na Câmara dos Deputados, na manhã desta quarta-feira (4), o ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou que, até o momento, 14 profissionais cubanos do Mais Médicos abandonaram o programa. De acordo com o ministro, o abandono dos cubanos tem o menor índice entre os médicos participantes – entre os brasileiros a taxa de desistência é de 8,4%; entre os estrangeiros que se inscreveram individualmente, o índice é de 0,8%; e, entre os cubanos, 0,1%.

O número anterior, divulgado em março, apontava a desistência de sete profissionais cubanos do convênio com a Opas, braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) voltado aos países americanos.

Ontem, a Associação Médica Brasileira (AMB), adversária declarada do programa do Governo Federal, anunciou duas novas desistências de cubanos. Em parte dessas desistências os médicos conseguiram autorização da embaixada americana para migrar para os Estados Unidos. Além desses 14, há casos de outros médicos que, por questões de saúde e pessoais, acabaram voltando para Cuba, sendo substituídos por outros colegas.

Chioro disse que eventuais abandonos não são uma questão a ser resolvida pelo Governo Federal. ‘Se vai ter refúgio, validação [do diploma], não é um problema do Ministério da Saúde’.

O programa Mais Médicos, uma das principais vitrines sociais do governo Dilma Rousseff (PT), conta hoje com 1.558 médicos brasileiros formados no país, 1.038 médicos formados no exterior e 11.157 profissionais do acordo com Cuba.

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