Valor. O ex-governador Eduardo Campos (PSB), pré-candidato da oposição à Presidência da República, afirmou, nesta terça-feira (27), ser contrário à revisão da Lei da Anistia. Ontem, a Justiça Federal no Rio de Janeiro determinou abertura de ação penal contra os responsáveis pelo assassinato do deputado Rubens Paiva durante a Ditadura Militar. “Acho que a lei veio num determinado momento. Ela foi para todos os lados. Acho que o importante agora não é ter uma visão de revanche”, disse. Segundo ele, “a anistia, naquele momento, foi ampla, geral e irrestrita para todos. Essa foi a regra que nós aceitamos para fazer a transição democrática como fizemos”, considerou. O avô de Eduardo, Miguel Arraes, deixou o Governo de Pernambuco em 1964, depois do Golpe Militar, e se exilou na Argélia. Mídia – Quanto ao fato de a executiva nacional do Partido dos Trabalhadores ter aprovado diretrizes do programa de governo que preveem a regulação dos meios de comunicação para proteger direitos humanos e combater os monopólios, Eduardo garantiu que a medida “não está no programa de governo, nem é uma prioridade do programa [do PSB]”. O socialista promoveu uma palestra a representantes do setor farmacêutico durante a manhã de hoje em São Paulo. No início da tarde, Eduardo participa de almoço com representantes da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica). |