| PETRÓLEO A PREÇO DE OURO |
| Josias de Souza (Blog)
Na véspera, Gabrielli dissera à CPI que a refinaria dispunha de um conselho de administração próprio. Nessa versão, era o conselho da Abreu e Lima, não a Petrobras, que aprovava os novos contratos e aditivos da obra. Presidia o conselho da refinaria Paulo Roberto Costa, o ex-diretor investigado na Operação Lava Jato. “Esclarecemos que todos os contratos e aditivos da Rnest”, anota o desmentido. “[…] Foram submetidos previamente aos nossos órgãos competentes para autorização interna e recomendação para aprovação da Rnest, observadas as análises técnicas, comerciais, tributárias e jurídicas pertinentes, conforme modelo de governança do Sistema Petrobras. Sendo assim, está equivocada a informação de que não analisamos os contratos e aditivos da Rnest.” Assentada em Pernambuco, a refinaria Abreu e Lima teve o projeto orçado em US$ 2,5 bilhões. Abreu e Lima estava na órbita da diretoria chefiada por Paulo Roberto. Ao desdizê-lo, a Petrobras, agora sob Graça Foster, recoloca Gabrielli no caldeirão. Suprema ironia: constituída para não apurar a verdade, a CPI do Senado engoliu, sem questionamentos, inverdades que a própria Petrobras considerou duras de roer. |
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