Diario de Pernambuco. O líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Waldemar Borges (PSB), reagiu às acusações do deputado federal João Paulo Lima (PT), que denunciou um suposto uso da máquina estadual a favor da pré-candidatura de Paulo Câmara (PSB) ao Governo de Pernambuco. O socialista afirmou entender como “desespero” as denúncias do petista sobre um suposto sistema de cooptação de prefeitos do PT e PTB, legenda do candidato da oposição ao Palácio do Campo das Princesas, senador Armando Monteiro Neto. “É um samba de uma nota só que revela um naufrágio de um projeto político [do Partido dos Trabalhadores] que não encantou. O que observamos é um projeto político que vem sendo abandonado”, retrucou Borges. João Paulo disse que durante a visita da chapa petebista a municípios do interior no último final de semana, um prefeito, em conversa reservada com ele e Armando Monteiro, afirmou que os socialistas ofereceram algumas obras em troca de apoio político-eleitoral. “Ele [João Paulo] nem revelou quem são os prefeitos. Não podemos nem considerar a denúncia”, relatou o socialista. Waldemar disse ainda que a pré-candidatura de Armando Monteiro tenta vincular seu palanque a administração do ex-governador Eduardo Campos (PSB). “Esse esforço para Armando Monteiro tentar colar sua imagem em Eduardo Campos vai acabar quando a população tomar conhecimento da candidatura de Paulo Câmara. A oposição sabe que se ligar a Dilma Rousseff aqui em Pernambuco é muito ruim”, analisou. |