Amorim: “Não haverá caos algum durante a Copa do Mundo”

Valor.

O ministro da Defesa, Celso Amorim, afirmou nesta quinta-feira (8) que as ameaças de greve em várias categorias não vão ameaçar a realização da Copa do Mundo. Questionado se o envolvimento das Forças Armadas pode ser maior que o previsto inicialmente por causa das ameaças de paralisação de setores ligados à segurança, o ministro afirmou apenas que “o envolvimento das Forças Armadas é o que está previsto na lei”.

Ontem, dezenas de policiais federais realizaram um protesto no Rio de Janeiro durante a convocação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo e ameaçaram entrar em greve durante o evento se não tiverem suas demandas atendidas. Os agentes alegam que o Governo Federal prometeu desde o ano passado negociar com a categoria, mas nenhuma movimentação teria sido feita até então.

Na madrugada de hoje, motoristas de ônibus da capital fluminense começaram uma greve. Há ainda ameaça de paralisação de atividades por partes dos professores da rede pública do Rio.

“Não vai haver nenhum caos durante a Copa”, disse Amorim. “A segurança está muito bem organizada, com a participação, naturalmente, dos contingentes das polícias militares sob o comando das secretarias de Segurança Pública e com as Forças Armadas”.

De acordo com o ministro, a simples presença das Forças Armadas atuando como força de contingência funcionará como elemento de dissuasão. Ainda segundo ele, a participação dos militares no esquema de segurança da Copa do Mundo será restrita a ações típicas dos militares, como o combate ao terrorismo e a defesa do espaço aéreo e, ainda, a uma eventual atuação como força de contingência.