Estadão Conteúdo. A Justiça Federal abriu ação penal contra o doleiro Alberto Youssef, alvo principal da Operação Lava Jato – investigação da Polícia Federal sobre esquema de lavagem de dinheiro que pode ter alcançado R$ 10 bilhões. Uma força tarefa constituída de seis procuradores apresentou várias denúncias criminais, uma delas contra Youssef e seu grupo, formado por Carlos Alberto Pereira da Costa, Esdra de Arantes Ferreira, Leandro Meirelles, Leonardo Meirelles, Pedro Argese Junior e Raphael Flores Rodriguez. Segundo a denúncia, os acusados teriam promovido, por 3.649 vezes, entre julho de 2011 a 17 de março de 2014, a evasão fraudulenta de US$ 444,65 milhões. Youssef e seus aliados teriam feito “mediante a celebração de contratos de câmbio fraudulentos para pagamentos de importações fictícias, utilizando empresas de fachada ou em nome de pessoas interpostas, especificamente a Bosred Serviços de Informática Ltda. – ME, HMAR Consultoria em Informátcia Ltda. – ME, Labogen S/A Química Fina e Biotecnologia, Indústria e Comércio de Medicamentos Labogen S/A, Piroquímica Comercial Ltda. – EPP e RMV & CVV Consultoria em Informática Ltda. – ME, assim como as offshores DGX Imp. and Exp. Limited e RFY Imp. Exp. Ltd.” A procuradoria sustenta que Youssef era o “líder do grupo criminoso, mandante e executor dos crimes”. Youssef agia em parceria com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, mas essa etapa da investigação ainda não é alvo da pacusação da Procuradoria. |