Estadão Conteúdo. O inquérito por lavagem de dinheiro aberto pela Polícia Federal e que investiga o pré-candidato do PSDB ao Governo de Minas Gerais, Pimenta da Veiga, não faz com que o partido pense em substituir o nome do ex-ministro na chapa para as eleições de outubro. Correligionários e membros de legendas aliadas avaliam que o tucano prestou, de forma legal, serviços como advogado à agência do publicitário Marcos Valério e deve permanecer como pré-candidato. Presente em reuniões políticas convocadas pelo governador de Minas, Alberto Pinto Coelho, a presidente estadual do PPS, Luzia Ferreira, nega que a troca tenha sido discutida nas últimas semanas. “Os partidos que se unem em torno da candidatura dele, os dezoito, acreditam que não vai atrapalhar a campanha. Não foi nada ilegal, ele recebeu em conta bancária, declarou no Imposto de Renda”, defendeu a pós-comunista. Outro fator que pesa contra a substituição é a avaliação de que ela provocaria um desgaste a menos de seis meses do pleito. Investigação – Aberta no ano passado, a investigação da Polícia Federal envolvendo o ex-ministro é um desdobramento da denúncia oferecida em 2007 pela Procuradoria-Geral da República com base no inquérito do mensalão mineiro. O próprio Aécio Neves, considerado o maior responsável pela volta de Pimenta da Veiga à política, defendeu seu candidato em mais de uma oportunidade desde que surgiu a notícia da investigação. |