A memória inflacionária voltou

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A persistência da inflação na faixa entre 5% e 6% está convencendo o governo de que ela adquiriu memória.

PAULO MOREIRA LEITE – ISTOÉ – BRASIL CONFIDENCIAL

A persistência da inflação na faixa entre 5% e 6% está convencendo o governo de que ela adquiriu memória. É assim: certos de que as altas de preço do passado irão repetir-se no futuro, os setores econômicos que têm força para reajustar o valor de suas mercadorias e serviços fazem reajustes preventivos, que provocam novos reajustes e mais reajustes, etc.

O governo imaginou que poderia cortar a memória inflacionária abrindo mão de tributos e impostos, como fez ao desonerar a folha de pagamentos e controlar combustíveis. A ideia parecia fazer sentido: diminuir a inflação pela redução de custos das empresas. Não funcionou.

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