Os quase 32 milhões de eleitores, num estado que concentra 32,5% do PIB , já seriam suficientes para que qualquer candidato a presidente cobiçasse São Paulo, analisa neste domingo o jornal O Globo. Leia mais:
. Mas, nesta eleição — a primeira desde a redemocratização a não incluir na disputa um candidato que tenha São Paulo como base política —, o cenário está mais complexo, obrigando Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) a voltarem suas atenções como nunca para o estado.
Desde 2002, na primeira eleição de Lula, o PT não ganha em São Paulo no primeiro turno. Tentará fazê-lo agora. Aécio Neves também aposta suas fichas no estado. Nesta semana, sua campanha escolheu a capital paulista como palco de seu comitê central, frisando que Aécio passará a metade de seu tempo no estado. Eduardo Campos também terá seu QG nacional em São Paulo, abrindo mão de Brasília. Ele já alugou um apartamento no bairro de Moema (Zona Sul) e deve trazer a família. Campos vai morar na cidade a partir de terça-feira e despachar, a partir de quarta, em uma sala na sede do PSB na capital.