| Organizadores pedem nova intervenção militar contra o governo petista, os políticos e a corrupção
O ato será uma reedição da Marcha da Família com Deus pela Liberdade que, em 19 de março de 1964, reuniu cerca de 200 mil pessoas em São Paulo. Sob o argumento da ‘ameaça comunista’, eles pediam a deposição do presidente João Goulart. As ideias para a próxima marcha misturam antigos temores (‘um golpe comunista marcado para esse ano’) com novos atores (‘o PT, com o apoio de partidos de esquerda, da Mídia Ninja’). A principal reivindicação é uma intervenção militar, cujos objetivos seriam acabar com a corrupção, retirar do poder políticos considerados corruptos, promover a moralização dos três Poderes e, posteriormente, convocar novas eleições para a criação de um governo constituído apenas por ‘fichas limpas’. (Folha de S.Paulo – Gabriela Terenzi e Lucas Vettorazzo) |
Eles acreditam que há uma revolução comunista em curso no país, são contra a corrupção e o aparelhamento do Estado, utilizam as redes sociais para fazer oposição ao governo do PT e aliados e enxergam a intervenção militar como única solução.